
Quantas vezes são efetuadas obras e os problemas subsistem? E de quem é a culpa? Do empreiteiro, da empresa de condomínios, da fiscalização ou da falta dela?
Alguém nos ouviu? Alguém foi visitar o interior das nossas habitações?
Infelizmente estes casos sucedem-se cada vez mais. A ausência de uma linha diretora tecnicamente capaz, potência a falta, o descuido e a incompetência.
Mas como nos podemos salvaguardar e não ir na conversa ou interesses de terceiros, sejam eles as empresas de condomínio, os empreiteiros ou os sabe-tudo lá do prédio?
A única forma de termos uma linha orientadora é através da elaboração de um relatório técnico de patologias adquiridas. As empresas que fazem estes serviços técnicos são isentas de qualquer tipo de compromisso com terceiros, têm uma reputação a manter no mercado, analisam as “doenças” dos edifícios, propõem soluções construtivas corretivas e efetuam o acompanhamento da obra, de forma a garantir a boa execução da mesma.
Mas na prática qual o método de trabalho destas empresas de peritagem?
O método divide-se normalmente em 3 fases: A fase de pré-diagnóstico, a fase de diagnóstico e finalmente a fase de resultados:
A fase de pré-diagnóstico resulta de uma visita prévia ao edifício e à elaboração de inquéritos a distribuir pelos moradores.
A fase de diagnóstico implica peritagens ao interior de todas as frações, análise do estado de conservações de garagens, fachadas e coberturas, por forma a se proceder ao levantamento de anomalias e ao apuramento das suas causas. Nesta fase tem-se em conta os relatos e evidências apresentadas, a inspeção visual dos elementos e o registo de anomalias recorrendo ao registo fotográfico e à utilização de equipamentos técnico como medidores de humidade, câmaras endoscopias e câmaras térmicas.
A fase e resultados é composta pelo relatório técnico de patologias adquirida. Neste relatório constam, de forma simples e eficaz, todas as evidências das patologias detetadas, as suas causas e efeitos, o caderno de encargos, o mapa de quantidades e dos trabalhos a desenvolver para a reabilitação e reparação do edifício.
Não existem obras perfeitas, não há remédios milagrosos, mas por uma ínfima fração do valor global da empreitada conseguimos ter a certeza que as obras que se vão efetuar, vão de encontro às necessidades dos moradores / do edifício.